quinta-feira, 2 de abril de 2015

Vale do Amanhecer, 21 de novembro de 1981

Salve Deus!
Meu filho jaguar;
É com amor que eu faço esta carta, e sempre pedindo a Jesus que me esclareça ao seu lado, com a força para ser entendida.

Filhos: aqui temos a demonstração do verdadeiro significado da mente sobre o extrasensorial. Governamos a mente e as emoções, alteramos, revolucionamos e modificamos as chamas vitais. Sim, filhos, já nos desenvolvemos através das sete raízes. Tudo isso parece, filho, muito distante de teu alcance. A realidade é o jaguar, que está trazendo para mais perto a visão de um quadro total. O jaguar, o homem que foi individualizado em dezenove encarnações.

Provamos, sempre, que a doutrina, somente a doutrina, é a bagagem real deste mundo para outro. Porque, filho, mesmo que eu viva com os espíritos, converse com eles, e entrasse em um disco voador, sem conhecer a sua linguagem, sem o amor de uma doutrina em Cristo Jesus, nada me iluminaria, senão a missão de um comportamento religioso.

Sim, filhos, não pensem que muitos cientistas já não viram alguns fenômenos. Viram sim, viram mesmo, porém, sem sabe-los analisar. Sem amor, ou sem querer baixar-se de seus velhos princípios, deixaram-nos de lado e foram cumprindo os seus deveres.

Porém, filho, nós não podemos criticá-los. Em uma de nossas vidas passadas já pagamos os nossos tributo.
Foi no ano 80, mais ou menos, quando uma linda tribo vivia na mais perfeita harmonia. Eram filhos do Sol e da Lua. Os grandes ensinamentos vinham por intermédio do grande Equitumã, vindo de Cristo Jesus.

Eram espíritos individualizados, que traziam a sua linguagem espiritual. Esta tribo se deslocara de diversas partes deste universo etérico e extra-etérico, e aqui, no seu mundo feito de pedras, eram vidas, vidas que andavam em busca das conquistas e levaram à frente a ciência dos Tumuchys. Formavam uma poderosa tribo, com a experiência dos Ramsés e as comunicações dos grandes ancestrais. Formaram um poderoso sacerdócio.

Numara, o grande sacerdote, enfrentava os mais árduos caminhos. Sua força mediúnica e doutrinária já dominava o poder magnético das cabalas e, sobre suas ardentes vibrações, recebia as constantes visitas dos Grandes Iniciados que, periodicamente, abençoavam aquele povo.

Eram feitos grandes preparativos, e as grandes Amacês baixavam por ali e, à distância, falavam com voz direta e ensinavam os poderosos magnéticos, materializavam objetos, mantas lindas, e a afastavam as feras perigosas que tanto assombravam aquela tribo.

Porém, o homem, quanto mais tem, mais exige. Lindo! Lindo, é o que podemos dizer...

Aqueles homens se amavam. Lindos casais se uniam, pelas benções das Amacês. Os homens daquela tribo, apesar de serem Equitumãs, Ramsés e audaciosos Cavaleiros Verdes, viviam cento e vinte e até duzentos anos. Tinham o prazer de ver seus filhos em harmonia. As Amacês ensinavam a união da família e o verdadeiro amor.

Porém, Numara insistia em suas experiências. Queria que fosse normais os seus encontros com as Amacês, e era o mais teimoso dos sacerdotes. Sete iniciados, com toda a harmonia guardavam aquele povo. As Amacês mandavam que todos saíssem de suas casas e, com riscos profundos e luminosos, deixavam tudo iluminado: as ruas, as montanhas, onde tivesse pedra. Dali se comunicavam por outros cantos e com outras tribos. Ali se avizinhavam muitas tribos.

Porém, Numara era a grande civilização de conhecimentos eletrônicos, ou melhor, NUCLEARES. Com a graça das Amacês, foi tecido um macacão, ao qual se dava o nome de Anodai. Todo canalizado voava pela energia do Sol e, deixado na cabine de controle, ali recebiam, também, sua rota. Menos sofisticados do que hoje, porém muito eficiente.

Eram Jaguares destemidos, eram homens-pássaros, que voavam e se estendiam por toda à parte da América. Em todo o continente, estátuas enormes e iluminadas destacavam a terra dos homens-pássaros.

Tudo era de acordo com as Amacês. Nada mais posso dizer, filhos, sobre o que aquela gente fazia. Porém, Numara já estava velho e não ensinava sua ciência. Também, esta tribo sempre foi displicente, principalmente naquela era. Vinham, recentemente, de um mundo agressão. Sim, filhos, água e areia: faziam formas e as enchiam com este material. Secavam com a energia atômica, a ponto de fazerem grandes estátuas de seus sacerdotes. E, por baixo das mesmas, guardavam seus objetos de voar. Eram tubos, tubos fininhos, que guardavam todo o magnético atômico, que lhes cobria o corpo. Foi uma grande metrópole, mística e de um povo refinado.

Porém, Numara tinha como única preocupação tirar o que mais pudesse das Amacês, apesar de muitos as amar e respeitar.

Era um dia de festa, e todos anunciavam os festejos. Era uma noite de lua, na triste noite nefanda...

Os raios se desencontravam, desintegrado tudo o que fosse vida. Foi uma triste experiência...

Depois, filho, nas aulas, vou explicando os “porquês” desta ausência dos aparelhos de Capela.

Não é possível atravessar o nêutron sem que haja o perigo de explosão.

Aos poucos, tudo se cumpre como Deus quer!

E, pelos olhos que entreguei à Jesus e pela verdade, fiz esta carta, com amor em Cristo Jesus.
Com carinho, a mãe.
Vale do Amanhecer, 21 de novembro de 1981.
Tia Neiva

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