Carta aberta do Adjunto Elário, Mestre Jairo Zelaya Leite, Diretor da Biblioteca do Jaguar e neto de Tia Neiva
“DIVIDIU, NÃO É DOUTRINA!”
Meus irmãos em Cristo,
Conforme preconizado por Nossa Mãe Clarividente, vivemos, acredito, momentos decisivos de nossa Doutrina, a hora de praticarmos tudo o que aprendemos, as lições sagradas do Evangelho de Jesus de Nazaré e de Francisco de Assis, nosso Pai Seta Branca, que nos ensinaram o AMOR incondicional, a HUMILDADE de tratamento e a TOLERÂNCIA de compreensão.
É chegada a hora de fazermos uma grande reflexão, visando destruir a vaidade e todos os sentimentos negativos que com ela fazem coro.
Somos Jaguares, missionários da Espiritualidade Maior. Nosso Senhor Jesus Cristo nos deu a incumbência de sermos o socorro final da humanidade. Portanto, tenhamos a consciência de que não somos eternos neste mundo físico, que iremos prestar contas ao Nosso Pai de todos os nossos atos e decisões.
O Templo-Mãe e os Templos do Amanhecer são partes de uma só Doutrina, a Doutrina de Pai Seta Branca, trazida por Tia Neiva. Essa é uma verdade incontestável. Qualquer iniciativa que vá contra isso ignora nossos princípios doutrinários e pode vir a ser destrutiva.
Os Trinos deste Amanhecer são Mestres escolhidos e consagrados por Tia Neiva para conduzirem nosso povo.
O Trino Sumanã é o representante maior dos poderes curadores, intermediário da manipulação de toda a Espiritualidade sobre o nosso sistema. Como pensar em trabalho mediúnico sem a sua presença, sem a sua legitimação?
O Trino Ajarã é o grande desbravador do Amanhecer, devemos todos a ele, como no exemplo de Paulo de Tarso, a presença da Doutrina por todo este planeta, especialmente pelos quatro cantos deste país-continente chamado Brasil. É graças a ele que os Jaguares mais distantes tem a mesma oportunidade que nós, do Templo-Mãe.
O Trino Ypoarã, conforme a hierarquia de nosso Mestrado, foi consagrado por nossa Mãe o primeiro dos herdeiros e, portanto, legitimado como terceiro Trino Presidente do Amanhecer. Cabe a ele promover os valores originais e reavivar a memória de nossa Doutrina, com seu ideal de mantermos viva não só a imagem, mas tudo o que se refere à obra de Koatay 108.
Os Trinos Herdeiros são o futuro de nossa hierarquia, além de comporem o apoio indispensável à tríade-liderança.
É lúcido conceber que estes Trinos, meus irmãos, cada um em sua missão, são imprescindíveis em nosso contexto doutrinário.
Jaguares, acima de tudo, devemos ter a compreensão de que, como nós, nossas lideranças doutrinárias são falíveis, por serem humanos, por estarem a cumprir seus destinos cármicos e, por que não, por desejarem, cada um a seu modo, simplesmente acertar. Sim! Reflitam sobre isso. A nós, ensinou-nos a Clarividente, não nos cabe o julgamento.
Em meu coração, na minha visão de Jaguar, de neto de Tia Neiva, de missionário que ama esta Doutrina porque nela vê o Consolador prometido na figura do Espírito da Verdade, nos vejo a todos como uma só família - de Jaguares: seres humanos que erram, porque não há evolução sem erro e aprendizado.
Mas nós, pergunto-me, que não somos Trinos, podemos fazer alguma coisa para promover a harmonia e a plena realização de nossa Doutrina?
Sim, podemos e devemos formar uma corrente de amor nas horas de nossa prece iniciática, buscar sempre o nosso próprio equilíbrio e trabalhar muito em nossos templos, em nome da Espiritualidade e, em especial, dedicados aos nossos irmãos pacientes e aos desencarnados. Porque, Jaguares, vibração gera vibração, e tenho certeza que essa corrente, unificada em uma só sintonia, atravessará essa fase.
Não sejamos, nunca, instrumentos infelizes da discórdia, da calúnia, do falatório e da ignorância, seja em forma de opiniões precipitadas, portanto incompletas, seja por meio de ações impensadas, que, nesta hora, nada constroem. Tudo o que é dito neste momento difícil, que não promova o equilíbrio e a harmonia, não colaborará em nada para o bem de todos.
Inspirem-se, missionários, na mensagem e no exemplo da grande Clarividente que, mais que nos ensinar com palavras, nos deu sua própria vida como roteiro a ser seguido. O que ela faria em nosso lugar?
Tenha esta carta, meu irmão e minha irmã, como um apelo sincero deste irmão, que daria a vida, se preciso fosse, para que todos se harmonizassem e compreendessem a mensagem de Tia Neiva.
Jairo Zelaya Leite