segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Nosso Lar o Filme




Já está sendo filmado "Nosso Lar",pela Fox Filmes, o roteiro é baseado na obra mediúnica de André Luiz psicografado por Chico Xavier, com Renato Prieto representando André Luiz. Um filme que com certeza, marcará o cenário cinematográfico brasileiro e trará maior compreensão da fé espírita, estará em cartaz em 2010.Para quem conhece, mais uma oportunidade para aprofundar o estudo da obra Nosso Lar. Para quem não conhece, um fomento à busca espiritual, a caridade e à fé.


Na esteira do sucesso de "Bezerra de Menezes", e da pré-produção de "Chico Xavier" pela Globo Filmes, o novo roteiro de temática espírita deve ser o longa-metragem Nosso Lar, baseado na obra de Chico Xavier pelo espírito André Luiz. O projeto é da Federação Espírita Brasileira (FEB) e da Cinética Filmes. Segundo os produtores, nos últimos dez anos a doutrina espírita, codificada na França no século XIX, "cresceu mais de 40% no Brasil, principalmente entre os jovens". O Brasil é o maior país espírita do mundo, com cerca de 20 milhões de cidadãos que professam ou simpatizam com o Espiritismo.


O roteiro é baseado no livro "Nosso Lar", primeiro romance trazido pelo médium mineiro Chico Xavier, da série em parceria com o espírito do médico André Luiz. Narra sua trajetória depois de desencarnar, passando pela cidade espiritual que dá nome ao livro, até retornar à Terra para rever seus familiares. Em essência, "é a história de um homem que vai aprender a amar a si e aos semelhantes - e a Deus sobre todas as coisas".


Publicado inicialmente em 1944, o livro encontra-se em sua 58a. edição e, em breve, alcançará a marca de 2 milhões de exemplares vendidos, já tendo sido traduzido para o alemão (duas versões), francês (duas versões), inglês (três versões), japonês, esperanto, italiano, espanhol, grego e tcheco. Considerado como um dos 10 melhores livros espíritas do século XX (pesquisa da Organização Candeia), já foi montado em peças de teatro e em programas de rádio. Agora, pela primeira vez, será levado às telas de cinema.

A cena filmada neste espaço é do momento em que André chega ao hospital da colônia NOSSO LAR, depois de um longo período no Umbral.

Em meio à rotina do trabalho, algo interessante aconteceu esta semana. No prédio em que trabalho, distante do centro urbano, reparei nas últimas semanas uma movimentação de operários construindo uma espécie de cenário. E na última segunda-feira percebi que estava certo. A foto acima representa um dos cenários de um filme que está sendo rodado. Trata-se da filmagem de Nosso Lar, baseado no livro espírita homônimo, psicografado por Chico Xavier através do espírito André Luiz.

Quem conhece este livro, sabe que é uma das obras mais importantes para compreensão do mundo espiritual, e assim da Doutrina Espírita. Publicada em 1944, é a primeira de uma série de obras psicografadas de André Luiz.

Confesso que fiquei feliz em presenciar de perto este momento, por dois motivos. Primeiro que sou apaixonado pelo universo do cinema, e vejo com muitos bons olhos o cinema nacional voltando a fazer sucesso. Segundo porque vejo com entusiasmo a oportunidade de transformar em filme (de grande produção por sinal) uma história fantástica que narra o dia-a-dia da maior colônia espiritual do Brasil, com milhões de espíritos desencarnados, apresentado por um espírito de luz como André Luiz. Na verdade, o próprio conta a sua história de como ele chegou a esse ambiente, nos desvendando o universo espiritual.

Além de tudo isso, como que “por acaso”, esbarrei na entrada do banheiro com o ator Renato Prieto, que interpreta no filme André Luiz. Muito simpático, este ator é bastante reconhecido no meio espírita principalmente pelo seu trabalho de divulgação da doutrina através de suas belas e emocionantes peças, entre elas Além da Vida (que tive o privilégio de assistir), E a vida continua, e o próprio Nosso Lar.

Ele me contou que o filme é uma produção americana (não chegou a mencionar o nome, mas desconfio que seja Fox Filmes), com a maioria da equipe, portanto, estrangeira, mas com elenco nacional, incluindo ele. É gratificante saber que existe interesse estrangeiro (no caso a Fox) em querer filmar uma história espírita e nacional, já que se baseia no livro de Chico Xavier.
A produção realmente impressiona pela sua estrutura, com número de profissionais envolvidos, equipamentos utilizados etc. Uma boa produção, um elenco excelente e uma história fantástica são elementos fundamentais para acreditar que este é um filme que promete! E espero conferir o mais breve o resultado final na tela grande.


Mário Cesar FilhoAtividade: Comunicações ou mídiaProfissão: jornalistaLocal: Rio de Janeiro : BrasilBlog:FONTE: http://rascunhopassadoalimpo.blogspot.com/2009/07/nosso-lar-o-filme.html

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

HÓRUS - Divindades Egípcias I

Hórus, mítico soberano do Egipto, desdobra as suas divinas asas de falcão sob a cabeça dos faraós, não somente meros protegidos, mas, na realidade, a própria incarnação do deus do céu. Pois não era ele o deus protector da monarquia faraónica, do Egipto unido sob um só faraó, regente do Alto e do Baixo Egipto? Com efeito, desde o florescer da época história, que o faraó proclamava que neste deus refulgia o seu ka (poder vital), na ânsia de legitimar a sua soberania, não sendo pois inusitado que, a cerca de 3000 a. C., o primeiro dos cinco nomes da titularia real fosse exactamente “o nome de Hórus”. No panteão egípcio, diversas são as deidades que se manifestam sob a forma de um falcão. Hórus, detentor de uma personalidade complexa e intrincada, surge como a mais célebre de todas elas. Hórus representa um deus celeste, regente dos céus e dos astros neles semeados, cuja identidade é produto de uma longa evolução, no decorrer da qual Hórus assimila as personalidades de múltiplas divindades.

Originalmente, Hórus era um deus local de Sam- Behet (Tell el- Balahun) no Delta, Baixo Egipto. O seu nome, Hor, pode traduzir-se como “O Elevado”, “O Afastado”, ou “O Longínquo”. Todavia, o decorrer dos anos facultou a extensão do seu culto, pelo que num ápice o deus tornou-se patrono de diversas províncias do Alto e do Baixo Egipto, acabando mesmo por usurpar a identidade e o poder das deidades locais, como, por exemplo, Sopedu (em zonas orientais do Delta) e Khentekthai (no Delta Central). Na cosmogonia de Heliópolis é filho de Ísis e Osíris, englobando díspares divindades cuja ligação remonta a este parentesco. O Hórus do mito osírico surge como um homem com cabeça de falcão que, à semelhança de seu pai, ostenta a coroa do Alto e do Baixo Egipto. É igualmente como membro desta tríade que Hórus saboreia o expoente máximo da sua popularidade, sendo venerado em todos os locais onde se prestava culto aos seus pais. A Lenda de Osíris revela-nos que, após a celestial concepção de Hórus, benção da magia que facultou a Ísis o apanágio de fundir-se a seu marido defunto em núpcias divinas, a deusa, receando represálias por parte de Seth, evoca a protecção de Ré- Atum, na esperança de salvaguardar a vida que florescia dentro de si.

Receptivo às preces de Ísis, o deus solar velou por ela até ao tão esperado nascimento. Quando este sucedeu, a voz de Hórus inebriou então os céus: “ Eu sou Hórus, o grande falcão. O meu lugar está longe do de Seth, inimigo de meu pai Osíris. Atingi os caminhos da eternidade e da luz. Para assegurar a sua sobrevivência e a de seu filho, Ísis vê-se obrigada a mendigar, pelo que, todas as madrugadas, oculta Hórus entre os papiros e erra pelos campos, disfarçada de mendiga, na ânsia de obter o tão necessário alimento. Uma noite, ao regressar para junto de Hórus, depara-se com um quadro verdadeiramente aterrador: o seu filho jazia, inanimado, no local onde ela o abandonara. Desesperada, Ísis procura restituir-lhe o sopro da vida, porém a criança encontrava-se demasiadamente débil para alimentar-se com o leite materno. Sem hesitar, a deusa suplica o auxílio dos aldeões, que todavia se relevam impotentes para a socorrer.

Quando o sofrimento já quase a fazia transpor o limiar da loucura, Ísis vislumbrou diante de si uma mulher popular pelos seus dons de magia, que prontamente examinou o seu filho, proclamando Seth alheio ao mal que o atormentava. Na realidade, Hórus ( ou Harpócrates, Horpakhered- “Hórus menino/ criança”) havia sido simplesmente vítima da picada de um escorpião ou de uma serpente. Angustiada, Ísis verificou então a veracidade das suas palavras, decidindo-se, de imediato, e evocar as deusas Néftis e Selkis (a deusa- escorpião), que prontamente ocorreram ao local da tragédia, aconselhando-a a rogar a Ré que suspendesse o seu percurso usual até que Hórus convalescesse integralmente. Compadecido com as suplicas de uma mãe, o deus solar ordenou assim a Toth que salvasse a criança. Quando finalmente se viu diante de Hórus e Ísis, Toth declarou então: “ Nada temas, Ísis! Venho até ti, armado do sopro vital que curará a criança. Coragem, Hórus! Aquele que habita o disco solar protege-te e a protecção de que gozas é eterna. Veneno, ordeno-te que saias! Ré, o deus supremo, far-te-á desaparecer. A sua barca deteve-se e só prosseguirá o seu curso quando o doente estiver curado. Os poços secarão, as colheitas morrerão, os homens ficarão privados de pão enquanto Hórus não tiver recuperado as suas forças para ventura da sua mãe Ísis. Coragem, Hórus. O veneno está morto, ei- lo vencido.”

A mitologia referente a este deus difere consoante as regiões e períodos de tempo. Porém, regra geral, Hórus surge como esposo de Háthor, deusa do amor, que lhe ofereceu dois filhos: Ihi, deus da música e Horsamtui, “Unificador das Duas Terras”. Todavia, e tal como referido anteriormente, Hórus foi imortalizado através de díspares representações, surgindo por vezes sob uma forma solar, enquanto filho de Atum- Ré ou Geb e Nut ou apresentado pela lenda osírica, como fruto dos amores entre Osíris e Ísis, abraçando assim diversas correntes mitológicas, que se fundem, renovam e completam em sua identidade. É dos muitos vectores em que o culto solar e o culto osírico, os mais relevantes do Antigo Egipto, se complementam num oásis de Sol, pátria de lendas de luz, em cujas águas d’ ouro voga toda a magia de uma das mais enigmáticas civilizações da Antiguidade.

Detalhes e vocabulário egípcio: culto de Hórus centralizava-se na cidade de Edfu, onde particularmente no período ptolomaico saboreou uma estrondosa popularidade; culto do deus falcão dispersou-se em inúmeros sub- cultos, o que criou lendas controversas e inúmeras versões do popular deus, como a denominada Rá- Harakhty; as estelas (pedras com imagens) de Hórus consideravam-se curativas de mordeduras de serpentes e picadas de escorpião, comuns nestas regiões, dado representarem o deus na sua infância vencendo os crocodilos e os escorpiões e estrangulando as serpentes. Sorver a água que qualquer devotado lhe houvesse deixado sobre a cabeça, significava a obtenção da protecção que Ísis proporcionava ao filho. Nestas estelas surgia, frequentemente, o deus Bes, que deita a língua de fora aos maus espíritos. Os feitiços cobrem os lados externos das estelas. Encontramos nelas uma poderosa protecção, como salienta a famigerada Estela de Mettenich: “Sobe veneno, vem e cai por terra. Hórus fala-te, aniquila-te, esmaga-te; tu não te levantas, tu cais, tu és fraco, tu não és forte; tu és cego, tu não vês; a tua cabeça cai para baixo e não se levanta mais, pois eu sou Hórus, o grande Mágico.”. out- embalsamadores vabet- lugar de purificação







sábado, 12 de setembro de 2009

CONSAGRAÇÃO DE FALAGENS

Salve Deus!
Meus irmaõs e Mestres,
O Primeiro Príncipe Maya convida a todos os Príncipes Mayas para a consagração de Falange que será realizada no dia 20 de setembro de 2009 - Domingo - às 14h 30.
Todos devem se reunir em frente ao Turigano.
Aguardamos a presença de todos para que possamos vibrar com amor e assim essas correntes de ilusões e da desarmonia sejam elevadas a Deus Pai todo Poderoso e que o Amor a Humildade e a Tolerância sejam plenos em nosso Amanhecer e em seus Templos.
Salve Deus!

Carta aberta do Adjunto Elário, Mestre Jairo Zelaya Leite, Diretor da Biblioteca do Jaguar e neto de Tia Neiva

Carta aberta do Adjunto Elário, Mestre Jairo Zelaya Leite, Diretor da Biblioteca do Jaguar e neto de Tia Neiva
“DIVIDIU, NÃO É DOUTRINA!”
Meus irmãos em Cristo,
Conforme preconizado por Nossa Mãe Clarividente, vivemos, acredito, momentos decisivos de nossa Doutrina, a hora de praticarmos tudo o que aprendemos, as lições sagradas do Evangelho de Jesus de Nazaré e de Francisco de Assis, nosso Pai Seta Branca, que nos ensinaram o AMOR incondicional, a HUMILDADE de tratamento e a TOLERÂNCIA de compreensão.
É chegada a hora de fazermos uma grande reflexão, visando destruir a vaidade e todos os sentimentos negativos que com ela fazem coro.
Somos Jaguares, missionários da Espiritualidade Maior. Nosso Senhor Jesus Cristo nos deu a incumbência de sermos o socorro final da humanidade. Portanto, tenhamos a consciência de que não somos eternos neste mundo físico, que iremos prestar contas ao Nosso Pai de todos os nossos atos e decisões.
O Templo-Mãe e os Templos do Amanhecer são partes de uma só Doutrina, a Doutrina de Pai Seta Branca, trazida por Tia Neiva. Essa é uma verdade incontestável. Qualquer iniciativa que vá contra isso ignora nossos princípios doutrinários e pode vir a ser destrutiva.
Os Trinos deste Amanhecer são Mestres escolhidos e consagrados por Tia Neiva para conduzirem nosso povo.
O Trino Sumanã é o representante maior dos poderes curadores, intermediário da manipulação de toda a Espiritualidade sobre o nosso sistema. Como pensar em trabalho mediúnico sem a sua presença, sem a sua legitimação?
O Trino Ajarã é o grande desbravador do Amanhecer, devemos todos a ele, como no exemplo de Paulo de Tarso, a presença da Doutrina por todo este planeta, especialmente pelos quatro cantos deste país-continente chamado Brasil. É graças a ele que os Jaguares mais distantes tem a mesma oportunidade que nós, do Templo-Mãe.
O Trino Ypoarã, conforme a hierarquia de nosso Mestrado, foi consagrado por nossa Mãe o primeiro dos herdeiros e, portanto, legitimado como terceiro Trino Presidente do Amanhecer. Cabe a ele promover os valores originais e reavivar a memória de nossa Doutrina, com seu ideal de mantermos viva não só a imagem, mas tudo o que se refere à obra de Koatay 108.
Os Trinos Herdeiros são o futuro de nossa hierarquia, além de comporem o apoio indispensável à tríade-liderança.
É lúcido conceber que estes Trinos, meus irmãos, cada um em sua missão, são imprescindíveis em nosso contexto doutrinário.
Jaguares, acima de tudo, devemos ter a compreensão de que, como nós, nossas lideranças doutrinárias são falíveis, por serem humanos, por estarem a cumprir seus destinos cármicos e, por que não, por desejarem, cada um a seu modo, simplesmente acertar. Sim! Reflitam sobre isso. A nós, ensinou-nos a Clarividente, não nos cabe o julgamento.
Em meu coração, na minha visão de Jaguar, de neto de Tia Neiva, de missionário que ama esta Doutrina porque nela vê o Consolador prometido na figura do Espírito da Verdade, nos vejo a todos como uma só família - de Jaguares: seres humanos que erram, porque não há evolução sem erro e aprendizado.
Mas nós, pergunto-me, que não somos Trinos, podemos fazer alguma coisa para promover a harmonia e a plena realização de nossa Doutrina?
Sim, podemos e devemos formar uma corrente de amor nas horas de nossa prece iniciática, buscar sempre o nosso próprio equilíbrio e trabalhar muito em nossos templos, em nome da Espiritualidade e, em especial, dedicados aos nossos irmãos pacientes e aos desencarnados. Porque, Jaguares, vibração gera vibração, e tenho certeza que essa corrente, unificada em uma só sintonia, atravessará essa fase.
Não sejamos, nunca, instrumentos infelizes da discórdia, da calúnia, do falatório e da ignorância, seja em forma de opiniões precipitadas, portanto incompletas, seja por meio de ações impensadas, que, nesta hora, nada constroem. Tudo o que é dito neste momento difícil, que não promova o equilíbrio e a harmonia, não colaborará em nada para o bem de todos.
Inspirem-se, missionários, na mensagem e no exemplo da grande Clarividente que, mais que nos ensinar com palavras, nos deu sua própria vida como roteiro a ser seguido. O que ela faria em nosso lugar?
Tenha esta carta, meu irmão e minha irmã, como um apelo sincero deste irmão, que daria a vida, se preciso fosse, para que todos se harmonizassem e compreendessem a mensagem de Tia Neiva.
Jairo Zelaya Leite

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Atraso!

Salve Deus!

Peço desculpa para não atualizar com tanta frequência este espaço.

Escrevam nos pedindo o assunto que interessar e tentarei publicar.

Quanto as escalas estou novamente sem scanner, estou na procura de outro e assim que resolver publicarei aqui.

Salve Deus!
Mestre Leônio.

domingo, 14 de junho de 2009

IMUNIZAÇÃO

Meus Irmãos,

Vivemos tempos em que uma simples doenção pode se trasformar em uma pandemia, devido a grande facilidade que os homens tem de se locomoverem por todo o mundo em questão de horas.

Assim nossa cuidadosa espiritualidade nos trouxe o grandioso trabalho da Imunização. Devemos vibrar por nossos irmãos que estão passando por esta porta estreita e agradecer a Deus por termos ao nosso alcance tamanha graça desse ritual.

Sabemos que este trabalho é aberto a qualquer um que queira passar, mesmo os que não fazem parte de nossa doutrina.

OMS eleva nível de gripe suína e declara pandemia
Do Diário OnLine Com Agências

A OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou oficialmente nesta quinta-feira o nível máximo de alerta para a gripe suína, o que representa a primeira pandemia do século 21. A última pandemia oficial foi declarada em 1968.
"O vírus não pode ser retido", destacou a diretora da OMS, Margaret Chan. "Decidimos passar da fase 5 para a fase 6", afirmou em entrevista à imprensa.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo à comunidade internacional para manter a calma e prometeu trabalhar com os governos e a OMS para "garantir uma resposta mais coordenada e eficaz possível". "Nossa melhor resposta é uma demonstração firme de solidariedade".
De acordo com um comunicado oficial enviado aos seus membros, a OMS afirmou que neste estágio inicial, a pandemia pode ser caracterizada como sendo moderada em sua severidade.
Mais cedo, o governo sueco havia se adiantado à confirmação da OMS, revelando a elevação do nível de alerta por meio de um comunicado.
A atual classificação da doença se deve ao fato de sua abrangência, e não da periculosidade do vírus. A decisão de passar do nível 5 para o atual nível 6 foi tomada depois que o número de casos aumentou nos Estados Unidos, na Europa, na América do Sul e em outras regiões.
A OMS já havia reconhecido que a declaração de uma pandemia era iminente. Nesta quinta, a organização convocou uma reunião de emergência devido ao recente aumento do número de casos da nova gripe.
Após o anúncio do novo patamar da nova gripe, a organização pediu que as nações não fechem suas fronteiras nem restrinjam viagens e comércio.
A diretora da OMS também pediu aos laboratórios que, assim que terminarem a produção das vacinas contra a gripe sazonal, comecem a produzir uma vacina contra o novo vírus A (H1N1).
"Os laboratórios agora já receberam a semente do vírus - o que irá permitir que comecem então a desenvolver a vacina. As primeiras doses contra a pandemia podem estar disponíveis em setembro, mas o suprimento será limitado", disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS, durante coletiva de imprensa.
Depois da entrevista de Margaret, o número dois da organização, Keiji Fukuda, disse que o vírus da gripe suína "circulará por todo o mundo durante um ano ou dois".
Segundo o mais recente balanço divulgado pela OMS na última quarta-feira, foram registrados 2.449 novos casos da gripe suína no mundo em apenas dois dias, sendo 1.283 no Chile, 173 na Austrália, 33 na Argentina e 331 no Canadá. Até o momento, são contabilizados 28.774 casos da nova gripe em 74 países e 144 mortes.

IMUNIZAÇÃO

Existem problemas nas comunidades que são causados pela ação de falanges ou até mesmo legiões de espíritos do Mundo Negro, causando enfermidades que, geralmente, acometem crianças e adolescentes, uma vez que estes não têm seus plexos suficientemente desenvolvidos para resistir a estas cargas negativas.
Essa ação visa satisfazer aqueles espíritos que, além de se alimentarem com as cargas de baixo padrão vibratório geradas pelo pânico que provocam no povo, buscam abalar a fé daqueles que se desesperam por verem o sofrimento de suas famílias.
Por isso Pai Seta Branca instituiu o trabalho de Imunização, que estabelece uma barreira energética no plexo dos pacientes, evitando a ação daquelas forças negativas e protegendo-os das enfermidades.
O trabalho de Imunização é detalhado no Livro de Leis.
Com a eclosão, em abril/2003, da pneumonia asiática, transmitida por vírus muito resistente e com elevado número de casos fatais, ameaçando tornar-se uma epidemia mundial, a Espiritualidade nos alertou para o fato de que, somente pela imunização, com a força de nossa Corrente, poderíamos proteger adultos e crianças desse terrível mal. (Retirado do acervo Tumarã ano de 2006)

Temos este ritual no Templo Mãe nas quartas e sábados nos horários das 17h.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

PRÍNCIPES MAYAS ELEVADOS

Salve Deus!
Irmãos de jornada, segue lista dos trabalhos onde os Príncipes Mayas podem participar.

Esta lista foi feita devido a grande dúvida que ficava quando nós fazíamos a Elevação de Espadas.

De qualquer forma mesmo os Príncipes que não Elevaram podem participar das cortes que temos no Amanhecer, com a exceção das cortes que sabidamente que não fazemos parte.

Devemos além de nos atentar, não somente para os locais onde podemos participar com o requisito consagrações, mas também para o quesito idade.

Crianças de até 14 (quatorze) anos não podem permanecer de indumentária, após às 18h sem a devida supervisão de um responsável. E mesmo com um responsável devemos usar o bom senso e não abusar das condições físicas dos pequeninos.

Quaisquer outras dúvidas favor nos escrevam.

Salve Deus!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

1 de Maio de 2009 - Mestre Gilfran


Livro sobre os Símbolos na Doutrina do Vale do Amanhecer.


Companherios de jornada Salve Deus!


Foi lançado o livro "Símbolos na Doutrina do Vale do Amanhecer", onde os filhos de Tia Neiva - Gilberto, Carmem Lúcia, Raul e Vera Lúcia - não mediram esforços para que ele existisse.


Devemos agradecer principalmente a Tia Lúcia e a Tia Vera, sendo elas as coordenadoras desse projeto.


Esse livro preenche o vazio que tínhamos a respeito de nossos símbolos e em muitos sobre a padronização dos mesmo. Agora temos os parâmetros e as indicações para que tenhamos uma doutrina uniforme e padronizada, conforme deixada por Nossa Mãe Clarividente.


Salve Deus!

Jornal do Jaguar

Salve Deus Irmãos,

Saiu a nova edição do Jornal do Jaguar.

Tendo como tema principal O Doutrinador!

Após longos dois anos sem que pudêssemos contar com este meio de comunicação que uni todos os irmãos de doutrina e que nos tráz sempre muita informação e esclarecimento sobre nosso querido Vale do Amanhecer.

Os Irmãos dos Templos do Amannhecer juntamento com os do Templo Mãe tem neste veículo grande oportunidade de congregação e harmonia.

Segue o link: http://www.bibliotecadojaguar.net/JJaguar09.pdf

Salve Deus!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A Profecia Maia: uma transformação do sol

A Profecia Maia: uma transformação do sol

Dezembro de 2012 marca o fim de um ciclo definido pelo calendário Maia. Muitos acreditam que isso se traduzirá em desastres e cataclismas naturais - algo muito próximo da concepção cristã do Juízo Final. Outros acreditam que essa data marcará o fim da ênfase materialista da civilização ocidental. De qualquer modo, as especulações sobre a natureza dessa previsão estão se aproximando cada vez mais da ciência, mais particularmente das transformações que ocorrem ciclicamente com as irradiações solares. DÉBORA F. LERRER


Pirâmide das Inscrições, onde fica a tumba de Pacal, em Palenque, no México

O que você acharia se alguém lhe dissesse que Deus está no centro da galáxia, de onde emite ordens que nos são transmitidas através dos raios solares? Essa era a idéia que os maias faziam de Deus, a quem chamavam de Hunabku - e diziam ser a energia radiante existente no núcleo da Via Láctea. Segundo eles, Hunabku se comunicaria com a Terra pela radiação galáctica transmitida para nós através do Sol. O Sol, portanto, não seria apenas a fonte e o sustentáculo da vida, mas também o mediador da informação que chega até ele de outros sistemas estelares através da energia radiante.

Embora a ciência moderna nunca tenha abordado esse assunto tal como os Maias o fizeram, recentemente os físicos se deram conta da influência de radiações que atravessam a galáxia. A astrofísica atual descreve essas radiações como ondas de densidade que varrem a galáxia e influenciam a sua evolução. O nascimento do nosso Sol, por exemplo, foi resultado dessa onda. Na realidade, toda a formação estelar deve-se, em princípio, a essa radiação, demonstrando que a galáxia é um organismo envolvido em sua própria evolução. E mais: esta radiação galáctica também está comprometida com a evolução da Terra e da vida. As radiações de densidade vêm se espalhando pela galáxia nesses 4,55 bilhões de anos de existência do Sol - e, toda vez que atravessam a nossa estrela, alteram sua dinâmica e também a energia radiante que banha o nosso planeta. Muitos acreditam que essas diferentes radiações conseguirão explicar como o desenvolvimento da vida na terra foi se moldando. "Cada vez mais compreenderemos que o formato das folhas das árvores, por exemplo, foram moldados não apenas por seleção natural aqui na Terra, mas pela ação da galáxia como um todo", acredita o físico e matemático Brian Weimme, autor do prefácio ao livro Fator Maia, de José Argüelles, os mais famoso dos divulgadores da profecia Maia.

Astrônomos proféticos
Mais antiga das civilizações pré-colombianas, os Maias floresceram entre os séculos II e IX da nossa Era, ocupando as planícies da Penísula de Yucatán, onde hoje fica o México, quase toda a Guatemala, a parte ocidental de Honduras, Belize e regiões limítrofes. Eles constituíam povos que falavam línguas aparentadas e elaboraram uma das mais complexas e influentes culturas da América. Enquanto a Europa mergulhava na Idade das Trevas, os habitantes da América Central estudavam astronomia, tinham dois calendários - um solar de 365 dias, o Haab, e um sagrado de 260 dias, o Tzolkin - e um sofisticado sistema de escrita por hieróglifos.

Por volta do ano 900, o antigo império Maia começou a sofrer um declínio de população, e seus suntuosos centros urbanos foram abandonados por motivos até hoje misteriosos. Seus habitantes voltaram à vida simples nas aldeias no campo, onde seus descendentes vivem até hoje. Alguns estudiosos atribuem o abandono das cidades à guerra, insurreição, revolta social, seca. Mais recentemente, surgiu a teoria de que eles abandonaram seus centros devido a alterações nas radiações solares. No século XIII, quando o norte se integrou à sociedade tolteca, a dinastia Maia chegou ao final, muito embora alguns centros periféricos sobrevivessem até a conquista espanhola, no século XVI. Os Maias clássicos eram um povo embriagado de objetivos culturais diferentes dos nossos. Onde os modernos cientistas detectaram experimentalmente os efeitos físicos das radiações de densidade que varrem toda a galáxia, os Maias procuravam detectar experimentalmente radiações de diferentes forças que influenciavam não só o nascimento e a atividade das estrelas, mas o nascimento e a atividade das idéias. Portanto, enquanto os cientistas modernos desenvolveram um modo de consciência que lhes permite expressar os efeitos físicos dessas radiações, os maias desenvolveram uma consciência que lhes possibilitava expressar os efeitos psíquicos dessas radiações.
Máscara mortuária do Rei Pacal

Os Maias clássicos eram um povo embriagado de objetivos culturais diferentes dos nossos. Onde os modernos cientistas detectaram experimentalmente os efeitos físicos das radiações de densidade que varrem toda a galáxia, os Maias procuravam detectar experimentalmente radiações de diferentes forças que influenciavam não só o nascimento e a atividade das estrelas, mas o nascimento e a atividade das idéias. Portanto, enquanto os cientistas modernos desenvolveram um modo de consciência que lhes permite expressar os efeitos físicos dessas radiações, os maias desenvolveram uma consciência que lhes possibilitava expressar os efeitos psíquicos dessas radiações.

Esse povo da América Central acreditava em ciclos recorrentes de criação e destruição e pensavam em termos de eras que duravam cerca de 1.040 anos. Para eles, nós estamos vivendo na quarta era do sol - sendo que, antes da criação do homem moderno, existiram três eras anteriores, destruídas por grandes cataclismas. A primeira era teria sido destruída pela água, depois de chover sem parar, coincidindo com o mito do dilúvio. O segundo mundo teria sido destruído pelo vento e o terceiro pelo fogo. O quarto mundo, o que nós vivemos hoje, de acordo com as profecias do rei-profeta Maia Pacal Votan, será destruído pela fome, depois de uma chuva de sangue e fogo. Talvez não por acaso, a tumba desse rei, encontrada em 1952, fique em uma das mais belas e importantes ruínas desta civilização: a cidade de Palenque, localizada justamente em Chiapas, estado onde os descendentes dos Maias formaram o EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) e se insurgiram, em 1994, depois de séculos de humilhação e pobreza.

Segundo a cronologia Maia, a era atual começou em 10 de agosto de 3113 a . C., data que marca o Nascimento de Vênus, e deve terminar em 22 de dezembro de 2012, quando esta estrela "morrerá" simbolicamente, ou melhor, segundo o Skiglobe (programa de computador que indica o movimento astronômico), desaparecerá por traz do horizonte ocidental, no mesmo instante em que as Plêiades nascerão a leste.

Importante dentro do calendário Maia, essa data fechará um ciclo de cerca de 5.125 anos e dá pano para manga de inúmeros prognósticos. Os adeptos das visões mais catastróficas acham que essa data marcará o fim do mundo, o juízo final e coisas afins. Outros, como o jornalista e crítico de arte Alberto Beuttenmüller, consideram que essa data marcará o fim de um tipo de mundo, o que por definição pode ser várias coisas: o fim da hegemonia dos Estados Unidos, o fim do trabalho como nós conhecemos hoje, o fim do dinheiro, e até mesmo catástrofres naturais. "O tempo dos Maias não era imediatista. As transformações não vão acontecer de uma hora para outra. Elas já vêm acontecendo desde 1988", diz Beuttenmüller, autor de A Serpente Emplumada, da editora Ground, segundo romance de uma trilogia dedicada às profecias Maias. Para ele, a queda abrupta do regime soviético, em 1989, pode ser resultado desse fenômeno. "Depois de tantas batalhas, o comunismo acabou quase que por decreto. Para impor aquele governo, mataram tanto e, de repente, parece que decidiram simplesmente parar de brincar de comunismo", diz.

Beutenmüller compartilha da hipótese de Maurice M. Cotterell - um dos autores do livro As Profecias Maias, da Editora Nova Era - de que todo esse processo que, para ele terá seu ápice em 2013, será provocado pelo sol.

De fato, sabemos que a vida na Terra depende da luz solar, mas o sol transmite para cá muito mais do que luz. Ele irradia também raios cósmicos através do espectro eletromagnético. Estes potentes raios têm o poder de transformar átomos e poderiam matar toda a vida na terra, se não existisse um escudo protetor na atmosfera. Embora, apesar dos rombos na camada de ozônio, eles ainda não destruam, esses raios provocam reações nucleares na atmosfera. Eles transformam os átomos de nitrogênio que a compõem, em uma forma mais pesada de carbono, cujo peso fica 14 (C14), ao invés dos 12 (C 12) normais. Embora comporte-se como o carbono comum, que existe em profusão na atmosfera e é importante para a vida, o C 14 é radioativo. Em alguns momentos de alta atividade solar, que geram muitas manchas no sol, essa radiação solar diminui. Em outros, onde há menos atividade do sol, e menos manchas, essa irradiação solar aumenta. Ao determinar a regularidade dos ciclos de aparecimento e desaparecimento de manchas, Cotterell deu-se conta de que todos os momentos de apogeu de alguma grande civilização coincidiram com o aumento de atividades das manchas solares, e o declínio, com uma inversão solar.

Desta maneira, o declínio da Civilização Maia, cujas belas cidades foram inexplicavelmente abandonadas no século IX, poderia ter alguma vinculação com o fato de que o campo magnético solar e as manchas solares se inverteram exatamente nesta época. O fenômeno provocou infertilidade e mutações genéticas na Terra e teve efeitos mais severos nas regiões equatoriais. Segundo Beutenmüller, um dos filhos do rei-profeta Pacal, dono da famosa tumba encontrada em Palenque, nasceu com seis dedos em cada mão.

Códice sobrevivente dos Maias

Os Maias adoravam o sol como deus da fertilidade. Segundo Maurice Cotterell, há várias evidências de que o sistema endócrino das mulheres privadas de sol durante grandes períodos sofrem grandes alterações, afetando severamente a produção de estrogênio e progesterona, hormônios vinculados à fertilidade e à menstruação, e a produção de melatonina, o hormônio da "sincronização", vinculado ao biorritmo.

Provando essa teoria, há um artigo publicado na revista New Scientist, em junho de 1989, sobre a dependência endócrina em função da radiação solar. Stefania Follini, uma projetista de interiores, passou quatro meses em uma caverna no Novo México. Seu dia tinha a duração de 35 horas, intercalado com períodos de sono de aproximadamente dez horas. Ela perdeu 7, 7 kg e houve interrupção de seu ciclo menstrual. Follini também pensou ter passado somente dois, e não quatro meses, dentro da caverna.

Além das deformações genéticas e da alteração na fertilidade feminina, as atividades das manchas solares também podem ter causado uma pequena era glacial que provocou uma grande seca na região dos Maias, ocasionada pela redução do volume de água evaporada dos mares. Uma das provas de que os Maias sabiam dessas alterações na irradiação solar é o calendário sagrado Maia, de 260 dias, cujo fim de ciclo se relaciona exatamente com a superposição dos campos solar e equatorial do sol.

Além disso, cálculos demonstram que o ciclo de manchas solares é de 68.302 dias, e que após 20 ciclos (20 x 68.302= 1.366.040 dias) o campo magnético da lâmina neutra solar se inclina. A Terra tenta alinhar seu eixo magnético com o do sol e também se inclina - o que pode causar catástrofes de dimensões gigantescas no nosso planeta.

Ernst Förstemann, funcionário da biblioteca de Dresden (Alemanha) que em 1880 estudou um dos códices Maias guardados nesta biblioteca - o Dresden Codex - achava que a cadeia de dias organizada pelo calendário sagrado não correspondia a nenhum ritmo celeste - embora também lhe chamasse atenção o número 1.366.560 e a chamada "data de nascimento de Vênus", então fixada em 10 de agosto de 3113 a. C.. Cotterell, no entanto, observou que contando o número 1.366.560 a partir do início do calendário Maia, chegaremos perto do ano de 627 - segundo ele, o centro exato do desvio magnético solar e período de baixa atividade das manchas solares, que teria causado o declínio Maia. Esse estudioso concluiu que o planeta Vênus deve ter sido monitorado justamente para auxiliar o acompanhamento dos ciclos de manchas solares, porque esperavam a reversão após 20 ciclos, como de fato aconteceu, embora com uma certa diferença de dias: 1.366.040 é o cálculo científico e 1.366.560 o cálculo dos Maias, feito a partir do acompanhamento da trajetória do planeta Vênus. Essa mudança de direção do campo magnético solar, que acontece cinco vezes em cada ciclo cósmico, é o que, para muitos, abalará o eixo da Terra, que ficará sujeita a terremotos, enchentes, incêndios e erupções vulcânicas. O próximo fim de ciclo ocorrerá em 2012, quando começará o quinto mundo, considerado muito perigoso pelos Maias. Na realidade, esse ciclo já começou em 1988, considerado por Argüelles o primeiro ano da profecia. A partir de 2012 essa profecia ficará mais intensa, mais eficaz. Mas não precisamos necessariamente embarcar nas previsões de Cotterell, que acha que a humanidade não escapará de enfrentar enormes cataclismas. Para o físico Stephen Hawking, a humanidade é a responsável - e não irá cumprir mais mil anos se o planeta continuar aquecendo como vem ocorrendo.

Com catástrofes ou não, começamos a entender que a chamada adoração ao Sol, tal como é atribuída aos antigos Maias, era, na realidade, o reconhecimento de que o Sol transmitia a eles muito mais do que luz e calor.
Cobertura da tumba do rei Pacal
Mudança de calendário
Professor de estética e história da arte, o norte-americano José Argüelles passou a infância no México, e desde muito jovem foi atraído ao estudo da cultura Maia, mais precisamente de seu calendário sagrado, o Tzolkin.

Para ele, o ano de 2012 não será assim tão sombrio. Em seu livro O Fator Maia, da Editora Cultrix, Argüelles explica que chegamos agora ao último ciclo de ativação galáctica, que na matemática perfeita dos Maias irá de 1992 a 2012, ano que assinala para a humanidade o início de um período de regeneração, com o surgimento de tecnologias não-materialistas e ecologicamente harmônicas. A partir de seus estudos, Argüelles propõe que a humanidade comece a agir em sincronia com o centro da nossa galáxia, trocando o calendário gregoriano pelo calendário das 13 luas. Sua proposta de calendário é inspirado no calendário solar Maia, o Haab. Com 365 e mais cinco dias aziagos, o Haag é o calendário mais próximo do nosso ano solar moderno de 365,25 dias.

O Haab compreendia dois períodos distintos: O Tun = 360 dias divididos em 18 meses de 20 dias O Xma Kaba Kin = 5 dias (considerados azarados) Atualmente, no calendário gregoriano, temos que acrescentar um dia no mês de fevereiro a cada quatro anos para mantermos nossos registros de tempo conforme o período solar. Os "anos bissextos" compensam as discrepâncias anuais de 4 x 0,25, acumuladas entre cada ajuste "bissexto". Não se tem notícia que tal compensação tenha sido efetuada pelos Maias. Argüelles também propõe que as pessoas passem a adotar um calendário lunar, composto por 13 meses de 28 dias cada. Esse calendário formará um ano de 364 dias. Para completar 365, Argüelles propõe que exista um dia "0", sem nome ou data, que seria dedicado à meditação. A premissa para a proposta do Calendário das 13 Luas é que, na visão de Argüelles, o calendário gregoriano constitui uma freqüência de tempo artificial que seria a responsável pela alienação do homem da natureza e pela criação de uma civilização materialista dominada pelo dinheiro e pelas máquinas. Para ele, a mudança de calendário redirecionará a humanidade para a freqüência de tempo da natureza, que é representada pelo biologicamente preciso calendário de 28 dias e 13 luas. De fato, a proposta dele é adequada ao ciclo lunar, pois cada ano solar possui 13 luas, cujo ciclo dura em média 28 dias. Além disso, ao contrário da crença corrente, uma mulher não fica grávida por nove meses e sim por nove luas.

A proposta de Argüelles também tem um sentido profético. Ele acredita que só mudando nosso calendário é que nós conseguiremos parar as atrocidades morais e o abuso do meio ambiente que hoje em dia vem sendo cometido em nome do desenvolvimento econômico. Empenhado em fazer com que o mundo adote seu calendário de 13 luas, Argüelles e a mulher, Lloydine, já chegaram até a visitar o Papa João Paulo II e o então secretário-geral da ONU, Boutros Boutros-Ghali, com essa proposta. Para eles, a mudança de calendário trará um período de paz e a harmonia para planeta. "Nós não podemos realmente esperar ter um novo milênio sem ter um novo tempo, e nós não podemos ter um novo tempo a não ser que tenhamos um novo calendário", diz Argüelles.